Adolescentes de Acajutiba, são beneficiados com o projeto Libras na Escola
O projeto
Libras na Escola, do Núcleo de Ensino Interlibras, de São
Paulo, representado pelo coordenador do projeto, Fábio Pires, foi mais uma das iniciativas da representante da
política de educação especial em Acajutiba-BA, Danúbia Costa.
A ideia
de participar do projeto surgiu quando a mesma, acessava uma rede social, e viu
um post que convidava professores de Libras à se tornarem multiplicadores.
Logo o
projeto viria a ser abraçado pelas vertentes de inclusão em Acajutiba, tais
como, o Centro de Atendimento
Educacional Especializado – CAEE, que já é referência regional no atendimento
educacional especializado, o projeto Minha
Cidade Mais Acessível e o programa BPC
na escola.
A Língua
Brasileira de Sinais - LIBRAS é a língua natural da comunidade surda. Ao
contrário do que muitos imaginam, Libras não são simplesmente mímicas e gestos
soltos utilizados pelos surdos para facilitar a comunicação. É na verdade a
segunda língua oficial do Brasil, com estruturas gramaticais próprias. Ela é
composta de todos os componentes pertinentes às línguas orais, tais como
elementos gramaticais, sintaxe, morfologia e outros elementos, atendendo assim
aos requisitos científicos para ser considerada instrumento linguístico de
poder e força, segundo a Lei n° 10.436, de 24 de abril de 2002.
O
projeto Libras na Escola, passou então a ser executado em Acajutiba a partir do
dia 30 de agosto deste ano, data da primeira aula do curso básico de Libras,
destinado aos estudantes do 6º ano do ensino fundamental ao 3º do ensino médio.
Atualmente,
há cerca de 40 pessoas inscritas no curso, que participam das aulas
gratuitamente, sendo divididas entre 3 turmas de horários e dias diferentes. As
aulas que acontecem uma vez por semana, são realizadas no CAEE, sendo
ministradas pelo instrutor Ramon Jesus
e pela prof.ª Danúbia Costa.
O
público alvo do projeto são os estudantes, pelo fato de ter partido de uma
instituição educacional, e para que posteriormente estes adolescentes possam
propagar de alguma forma o que aprenderam. Além disso, o projeto é uma forma de
interação e socialização entre adolescentes e deficientes, que quebram uma série
de paradigmas existentes na sociedade, como afirma a prof.ª e coordenadora do
CAEE, Danúbia Costa:
100% libras!😉
ResponderExcluirDanúbia, parabéns!
ResponderExcluirParabéns minha coordenadora! Orgulhosa de vocês e cada vez mais encantada com a participação dos nossos jovens em projetos como esse e na luta pela inclusão. Feliz demais!!!
ResponderExcluir